Hoje
apetece-me escrever sobre tudo e sobre nada. Hoje as palavras voam directamente
do meu coração para o papel. Hoje não manda a razão, simplesmente porque não
quero. Quando escrevo, transporto-me para outros mundos, para outros
sentimentos, recordo momentos antigos, até simples lágrimas correm o meu rosto
quando escrevo. Nem sequer sei sobre que escrever, mas sei que à medida em que
vou inserido uma vírgula, várias ideias ecoam já na minha cabeça, mas não! Hoje
não quero escrever com a razão. Quero sim escrever com o coração. Ele tal como
a escrita faz-me sentir leve, deixa-me ir até às nuvens com ele, neste momento
as nossas almas saíram dos nossos corpos e encontraram-se alguns metros acima
de nós a voar. Nós temos o nosso próprio mundo. Sei que um dia iremos encontrar
uma espécie de cabana e aí saberemos que já não precisaremos de voar mais, aí
saberemos que já ultrapassamos todas as barreiras e obstáculos juntos e que
poderemos ficar naquela cabana eternamente, finalmente já não teremos de
enfrentar nada nem ninguém. Podia vir um batalhão de pessoas que continuaríamos
a meter as mãos no fogo um pelo outro, continuaríamos a acreditar um no outro,
pois aí o nosso coração já falará mais alto do que fala agora; aí já não
precisaremos de falar tanto com as palavras, pois ao longo do tempo sei que nos
iremos adaptar a ouvir e a conhecer o coração um do outro. Mas existirá uma
palavra que nunca nós cansaremos de dizer, essa palavra será sempre “Amo-te”.
Sei que somos eternos e sei que já te amava mesmo antes de te ter conhecido,
pelo menos nesta vida.
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