Esperança*

Para falar de ti não existem as palavras correctas, os verbos para todos os versos que queria escrever,não existe tempo no mundo para te descrever e mesmo que houvesse, meras palavras? Não chegam. Podia ficar séculos a tentar dizer o que sinto, embora assim te voltasse a dizer tudo o que te digo todos os dias … que te amo, te desejo, te venero, que és tudo para mim. Decidi então dizer-te mais uma vez, deitei-me a pensar em ti, adormeci a pensar em ti, acordei a pensar em ti, controlas-me, por dentro e por fora.

Fala-me desse sorriso tão perfeito que me faz tão feliz, fala-me da felicidade que sentes que me da tanta força, fala-me deste mundo para onde me trouxeste de onde já não quero sair

Fala-me do sentimento que me invade a cada segundo que passa, fala-me de ti..

Fala-me nas lágrimas que juntos já derramamos, dos sorrisos que juntos já soltamos, fala-me dos choros, das gargalhadas e de todas as promessas. 

Fala-me dos pedidos, da confiança, da cumplicidade, das brincadeiras, dos segredos, das verdades, fala-me de tudo isto

É do fundo do peito que te digo que te amo, que nunca te minto, é lá que guardo cada palavra tua, cada segredo, cada conversa, quem sou eu sem ti ?

Eu amo-te, sabes como? Como nunca amei, amo-te do fundo do peito, amo-te com todas as verdades e todo o sentimento possível. É um turbilhão no peito que se quer soltar, é tão forte!

Quero ser eu a agarrar-te a mão, a fazer-te sorrir, quero ser eu a sentir o teu beijo.